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Plataforma on-line de produtos naturais da Amazônia gera consumo inclusivo e sustentável

24 de setembro de 2020

 

A plataforma on-line AmazoniAtiva disponibiliza produtos e ativos de recursos naturais da floresta amazônica produzidos por agricultores, comunidades e povos locais. Lançada em 2019 para atender Rondônia, atualmente a plataforma já atua nos nove estados que compõem a Amazônia Legal – Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins – contribuindo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas através da promoção de um crescimento econômico inclusivo e sustentável. 

Os produtos podem ser adquiridos através do site da AmazoniAtiva (amazoniativa.com), diretamente com os produtores. Para os interessados em vender os produtos na plataforma, é necessário preencher o formulário e o termo de anuência disponíveis no site e aguardar o contato da equipe da ONG BVRio, uma organização sem fins lucrativos que incentiva as leis ambientais e a economia verde.

Com o propósito de promover a bioeconomia da Amazônia, a plataforma foca em iniciativas que respeitem a legislação ambiental, valorizem a diversidade cultural, contribuem para a redução do desmatamento e promovem a igualdade de gênero. Atualmente, a vitrine on-line reúne mais de 40 empreendimentos parceiros e possibilita o acesso legal aos produtos da Amazônia no mundo inteiro.

O projeto é resultado de uma parceria entre a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental (SEDAM) e a Agência Norueguesa de Cooperação para o Desenvolvimento (NORAD), por intermédio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e da Força-Tarefa de Governadores para o Clima e Florestas (GCF).

 

Estão abertas as inscrições para o evento on-line “Amazon Day”

22 de setembro de 2020

 

A terceira edição do “Amazon Day”, evento realizado anualmente durante a Conferência Internacional sobre o Desenvolvimento Sustentável (ICSD) da SDSN, será transmitida virtualmente no dia 23 de setembro, a partir das 10 horas. Organizado em parceria com a Coalizão da Economia Verde (GEC, na sigla em inglês) e a Fundação Amazonas Sustentável (FAS), o evento será divido em duas sessões e vai reunir especialistas internacionais para discutir a implementação de uma economia verde para a Amazônia. Os debates serão realizados em inglês, com tradução simultânea para português e espanhol. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do link: https://us02web.zoom.us/webinar/register/WN_MRVomwWuQNySu9mrYy2oSw

 

Sessão 1: O avanço e desafios para a Agenda 2030 na Pan-Amazônia

10:00 – 11:30 BRT

Faltando pouco menos de dez anos para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a região amazônica ainda tem vários desafios pela frente. O Centro dos ODS da América Latina e Caribe (CODS) lançou um Índice de ODS para a região, que apresenta a primeira ferramenta de monitoramento comparativo entre os países latino-americanos e caribenhos com relação ao progresso dos ODS. Especialistas em desenvolvimento sustentável discutirão os principais indicadores e implicações do Índice para a Amazônia e farão propostas com melhorias. A sessão será conduzida pelo diretor do CODS, Felipe Castro; o diretor da FAS, Virgílio Viana e a Conselheira Sênior de Sustentabilidade do PNUD para a América Latina e Caribe, Emma Torres.

 

Sessão 2: A Amazônia é muito grande para falhar: Lançamento do Hub de economia verde e inclusiva na Amazônia

11:30 – 13:00 BRT

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) se uniu à Coalizão da Economia Verde (GEC, na sigla em inglês) para lançar um novo Hub de Economia Verde da Amazônia, com sede em Manaus. O Hub será conectado a outros sete centros da GEC pelo mundo e desenvolverá profissionais, investidores, líderes políticos e pequenas empresas com foco na implementação de uma nova economia verde na região amazônica.

A sessão contará com a participação do diretor da FAS, Virgílio Viana; Oliver Greenfield, do GEC; Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente; Jamison Ervin, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); Gregory Watson, especialista do Banco Interamericano de Desenvolvimento (IDB) e o Chefe The Partnership for Action on Green Economy (PAGE), Asad Naqvi.

Brasil sobe quatro posições no ranking da ODS

15 de setembro de 2020

 

O Relatório de Desenvolvimento Sustentável de 2020, criado pela Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável (SDSN) e Bertelsmann Stiftung, coloca o Brasil na 53º posição entre 166 países. Comparado ao ano passado, o país subiu quatro posições no ranking dos ODS. Estamos logo atrás da Argentina e do Quirguistão, e na frente de países da América Latina como México e Peru. 

O relatório identifica os prováveis ​​impactos da pandemia do novo coronavírus e aponta soluções para o processo de reestruturação em nível global. Além disso, também monitora o progresso feito em cada país com base nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

De acordo com o relatório, o Brasil alcançou o ODS 7 (energias renováveis). Mesmo que ainda não tenha alcançado outras metas, o país não apresentou nenhum objetivo em decréscimo. O progresso também já é notável em outras metas, como o ODS 4 (educação de qualidade), ODS 6 (água limpa e saneamento), ODS 13 (combate às mudanças climáticas) e ODS 17 (parcerias pelas metas). 

Algumas metas obtiveram um crescimento moderado, como o ODS 2 (erradicação da fome), ODS 11 (cidades e comunidades sustentáveis), ODS 3 (saúde de qualidade) e ODS 5 (igualdade de gênero). De qualquer forma, o relatório conclui que o país ainda enfrenta grandes desafios, como por exemplo em relação à redução de desigualdades, justiça e paz, saúde e crescimento econômico.

Um dos principais tópicos abordados no relatório foi o combate ao novo coronavírus e a reestruturação global após a pandemia. No Brasil, instaurou-se uma crise sanitária com um alto número de vítimas. Com a falta de contenção do vírus no país, a tendência é de que a transmissão atinja níveis ainda maiores, pois os indivíduos infectados continuam propagando a doença em larga escala. 

Quanto antes o novo coronavírus for contido, menos o país sofrerá com impactos no bem estar social. Na posição de grande exportador de alimentos como café e soja, o Brasil precisa repensar em políticas para controlar os efeitos da pandemia não apenas na economia, mas também na preservação da biodiversidade, na redução das emissões de combustíveis fósseis e no financiamento para a implementação dos ODS. 

Em um cenário de pós pandemia, a tendência é que os países adotem cada vez mais o uso de energias renováveis como uma saída da crise, o que dificulta a recuperação das indústrias de combustíveis fósseis. Países que recentemente investiram em seus setores de hidrocarbonetos, como o Brasil, enfrentam uma profunda necessidade de reestruturação econômica. Portanto, é necessário que o país adote mais práticas sustentáveis para se recuperar com mais facilidade. 

A recomendação é de que o Brasil tente se aproximar cada vez mais dos ODS, com incentivos à preservação da floresta amazônica e no combate à pandemia.

Visite o site oficial e faça o download do relatório em PDF: https://www.sdgindex.org/

Especialistas da SDSN falam sobre a importância dos ODS no enfrentamento da pandemia do COVID-19 pelos países desenvolvidos

1 de setembro de 2020

O professor Maasai Isaac Mkalia consulta seu telefone celular no Quênia. Crédito: Sven Torfinn / Panos

 

Especialistas da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (SDSN) da ONU revelam a importância dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no enfrentamento da pandemia do COVID-19 pelos países desenvolvidos, em artigo publicado na Revista Nature. O texto é de autoria do diretor da SDSN, Jeffrey Sachs; do gerente de projetos da SDSN, Guillaume Lafortune e do diretor executivo da SDSN, Guido Schmidt-Traub. Confira o artigo na íntegra.

 

Your call to scale back the ambitions of the Sustainable Development Goals (SDGs; see Nature 583, 331–332; 2020) conflates two issues. The first is whether the goals are technically and financially feasible. The second is whether they are likely to be accomplished under current policies.

The SDGs are, in principle, still affordable and achievable. But they are being undermined by the chronic failure of the United States and other rich nations to honour the goal of international partnership (SDG 17), as well as by failures in international cooperation and domestic governance of many countries.

Criticisms have not demonstrated any technological or operational obstacles to achieving the SDGs. Academic studies, commission reports and policy analyses suggest that there are pathways to success in areas such as energy decarbonization, sustainable land use and food systems, education for all, disease control and public health. They rely on a combination of policies, including transfers of public funds to poor people, public financing of health care and education, and increased public and private investment in infrastructure.

The goals are affordable. Assessments by the International Monetary Fund, the United Nations Sustainable Development Solutions Network and others confirm that the SDGs can be financed at a cost of about 2% of global gross domestic product, with around 0.4% in development aid to fill the gaps in lower-income countries. Ambitious goals unleash innovations to accelerate progress and bring down costs, particularly through the use of new technologies.

In this way, ambitious goals have helped to achieve tremendous advances in the control of infectious diseases that many experts had considered impossible (J. D. Sachs and G. Schmidt-Traub Science 356, 32–33; 2017). However, most rich nations do not spend the minimum target of 0.7% of their gross national income on ‘official development assistance’.

The COVID-19 pandemic is a serious setback for sustainable development. Had the SDGs been heeded sooner, control today would be faster and more effective. SDG 3.d calls for “early warning, risk reduction and management of national and global health risks”, which many countries, including wealthy ones, have overlooked. The SDGs provide an inclusive framework for post-COVID-19 economic recovery, and for development decoupled from negative environmental impacts (http://sdgindex.org/).

Rather than abandoning goals that reflect basic human rights and ignoring the need to respect Earth’s planetary boundaries, experts should uphold the SDGs and speak truth to power about what is needed to achieve them.

 

Para visualizar a versão original do artigo, acesse: https://www.nature.com/articles/d41586-020-02373-7

 

Webinar “Soluções para dimensionar o desenvolvimento sustentável verde na Amazônia” reunirá especialistas para debater sobre bioeconomia

31 de agosto de 2020

 

O projeto The Science Panel for the Amazon (SPA) promoverá o webinar em inglês “Soluções para dimensionar o desenvolvimento sustentável verde na Amazônia”, no dia 3 de setembro, às 11 horas. O encontro será conduzido pela jornalista Coimbra Sirica e contará com a participação do vice-presidente do SPA, Carlos Nobre; o membro do Comitê Estratégico do SPA Guilherme Leal; a vice-presidente de marketing da Natura, Andrea Álvares e os membros do SPA Ricardo Abramovay, Susanna Hecht e Gasodá Surui. As inscrições devem ser feitas com antecedência pelo link: https://register.gotowebinar.com/register/4750674592638728206.

Os palestrantes apresentarão exemplos inovadores e recomendações para uma bioeconomia, com base em conhecimentos científicos e práticas dos povos indígenas da região amazônica. O intuito é discutir caminhos de desenvolvimento sustentável para a Amazônia; destacar sinergias entre diferentes tipos de conhecimento e oferecer uma abordagem interdisciplinar para desenvolver soluções práticas e integradas, além de engajar potenciais parceiros que compartilham a visão de uma Amazônia protegida e produtiva.

O SPA é um projeto da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (SDSN) da ONU, formado por mais de 160 especialistas que desenvolvem recomendações para o desenvolvimento sustentável da Amazônia com base em tecnologia, inovação e investimento.

 

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