Brasil sobe quatro posições no ranking da ODS


 

O Relatório de Desenvolvimento Sustentável de 2020, criado pela Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável (SDSN) e Bertelsmann Stiftung, coloca o Brasil na 53º posição entre 166 países. Comparado ao ano passado, o país subiu quatro posições no ranking dos ODS. Estamos logo atrás da Argentina e do Quirguistão, e na frente de países da América Latina como México e Peru. 

O relatório identifica os prováveis ​​impactos da pandemia do novo coronavírus e aponta soluções para o processo de reestruturação em nível global. Além disso, também monitora o progresso feito em cada país com base nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

De acordo com o relatório, o Brasil alcançou o ODS 7 (energias renováveis). Mesmo que ainda não tenha alcançado outras metas, o país não apresentou nenhum objetivo em decréscimo. O progresso também já é notável em outras metas, como o ODS 4 (educação de qualidade), ODS 6 (água limpa e saneamento), ODS 13 (combate às mudanças climáticas) e ODS 17 (parcerias pelas metas). 

Algumas metas obtiveram um crescimento moderado, como o ODS 2 (erradicação da fome), ODS 11 (cidades e comunidades sustentáveis), ODS 3 (saúde de qualidade) e ODS 5 (igualdade de gênero). De qualquer forma, o relatório conclui que o país ainda enfrenta grandes desafios, como por exemplo em relação à redução de desigualdades, justiça e paz, saúde e crescimento econômico.

Um dos principais tópicos abordados no relatório foi o combate ao novo coronavírus e a reestruturação global após a pandemia. No Brasil, instaurou-se uma crise sanitária com um alto número de vítimas. Com a falta de contenção do vírus no país, a tendência é de que a transmissão atinja níveis ainda maiores, pois os indivíduos infectados continuam propagando a doença em larga escala. 

Quanto antes o novo coronavírus for contido, menos o país sofrerá com impactos no bem estar social. Na posição de grande exportador de alimentos como café e soja, o Brasil precisa repensar em políticas para controlar os efeitos da pandemia não apenas na economia, mas também na preservação da biodiversidade, na redução das emissões de combustíveis fósseis e no financiamento para a implementação dos ODS. 

Em um cenário de pós pandemia, a tendência é que os países adotem cada vez mais o uso de energias renováveis como uma saída da crise, o que dificulta a recuperação das indústrias de combustíveis fósseis. Países que recentemente investiram em seus setores de hidrocarbonetos, como o Brasil, enfrentam uma profunda necessidade de reestruturação econômica. Portanto, é necessário que o país adote mais práticas sustentáveis para se recuperar com mais facilidade. 

A recomendação é de que o Brasil tente se aproximar cada vez mais dos ODS, com incentivos à preservação da floresta amazônica e no combate à pandemia.

Visite o site oficial e faça o download do relatório em PDF: https://www.sdgindex.org/

Publicada em 15 de setembro de 2020 e está arquivada em Notícias e Eventos.


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